Olá, pessoas. Escrevo hoje muito feliz para comunicar que o E-Litoral, em parceria com o CES - Centro dos Estudantes de Santos vai promover durante todo o ano de 2010 um Cineclube LGBT, que exibirá filmes que tratam de diversidade sexual, e promoverá um debate posterior sobre os assuntos tratados em cada filme. O Cineclube começa em 21/02/10, e funcionará todo 3º domingo do mês...a não ser, é claro, que neste 3º domingo seja marcado encontro do Projeto Galera E-Jovem (para quem não conhece, o Galera E-Jovem é um projeto que todo mês financia a ida de jovens LGBT de E-Grupos de todo o Estado de São Paulo para discutir temas de seu interesse e participar de atividades na sede do E-Jovem em Campinas) Considerando que, no acervo pessoal dos membros do grupo temos mais de 60 filmes, podemos dizer com tranquilidade que dá pra rolar filme durante o ano inteiro de 2010, e ainda mais! O CES fica na Av. Ana Costa, 308, Santos/SP (quase ao lado do Supermercado Extra)
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Cobertura da Parada de São Vicente
E, como prometido, o E-Litoral estava lá, na 6ª Parada do Orgulho da Costa da Mata Atlântica, mais conhecida como Parada Gay de São Vicente. Sob um sol de quase 40º (um dos meninos do grupo chegou a ir embora mais cedo por estar se sentindo mal), a galera dançou, vibrou, e deu muito close. É importante lembrar que a Parada é de toda a região da Costa da Mata Atlântica, ou seja, representa o orgulho da população LGBT não apenas de São Vicente, mas também de Santos, Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá, Bertioga, etc, etc, etc... É o dia em que TODOS NÓS saímos às ruas para lembrar ao mundo que estamos aqui, não apenas em dia de Parada, mas TODOS OS DIAS, trabalhando, estudando, amando, contribuindo para o crescimento da sociedade, pois somos trabalhador@s, filh@s, pais, mães, irmãos e irmãs, amig@s, vizinh@s, somos cidadãos e cidadãs. Não vivemos em uma caverna cor-de-rosa da qual só saímos para comemorar a Parada do Orgulho...não precisamos de respeito só em dia de Parada, não queremos igualdade só em dia de Parada, e a cidade não é nossa só em dia de Parada...ela é de tod@s, todos os dias. Façamos de todo dia, com auto-estima, e respeito por nós mesmos, a nossa Parada do Orgulho!
Ok, como diria o Chaves, a qualidade das fotos não é algo que se diga ''Oh, minha nossa senhora, que fotos MA-RA! que esse povo do E-Litoral tirou!'' Mas foi o que deu pra fazer com uma câmera que não é minha, e entre carregar material (tão pensando que aquela camiseta escrito Organização vem de graça? tivemos que literalmente suar a camisa ajudando a organizar as coisas), distribuir tatoos temporárias e leques pro povo e, claro, abordar os jovens presentes no evento com o fanzine do E-Jovem,e divulgar o grupo, não existe muito tempo pra ficar procurando angulos e ajustando a luz. E, afinal, o que vale é a intenção, como já diziam nossas avozinhas, e a gente fingia que acreditava.
Aqui em cima, banner da AVE, associação responsável pela organização da Parada todos os anos.
Os leques fizeram a diferença no sol de rachar de domingo. Foi o item mais requisitado do nosso estoque (como estávamos ajudando na organização, também distribuímos essas tatoo MA-RA que vcs vêem no braço do moço aí, com a inscrição Diversidade: o Brasil Fica Mais Bonito Assim, e bandeirinhas da Parada.) Além de ajudar a aliviar o calor, o acessório trazia uma importante mensagem: lembrava a importância do uso da camisinha para todo mundo que se ama e cuida do próprio corpo e da própria saúde.
Aí em cima o Victor, do E-Litoral, posa ao lado de banner do CECON Joana D'arc, ONG do Guarujá na qual ele também atua.
Moradores da região se reúnem em frente a prédio para assistir a passagem dos carros alegóricos da Parada. Fico ao mesmo tempo contente e triste quando vejo isso. Explico: contente pois sei que, para muitas pessoas, a Parada é praticamente a única oportunidade de se darem conta do número de pessoas gays, lésbicas, bi, travestis e transexuais que existem na sociedade...de lembrar que pessoas LGBT não são uma minoria minúscula e excêntrica que se ''desviou'' do caminho ''normal'' da sociedade. É uma oportunidade de ver casais do mesmo sexo expressando carinho e afeto, e se desligar do preconceito que reduz a homossexualidade a sexo. É uma oportunidade de ver que, com mais de 5000 PESSOAS nas ruas, a Parada foi um evento pacífico, sem nenhuma briga ou tumulto, e se desligar do preconceito de que gays e travestis são barraqueir@s por natureza.
Por outro lado, a cada vez que via o povo a nos ver passar, me lembrava do comentário que ouvi da moça do McDonalds com um colega enquanto esperava o povo do E-Litoral chegar: ''Hoje vou rir muito nessa Parada.'' Deu vontade de virar e dizer ''Você acha que somos palhaços?!'' Quantos será que estavam ali para ver a festa, e quantos estavam para rir dos participantes, como se a exuberância, a alegria, fossem motivos de ridículo?
Por tudo isso, fiquei muito feliz ao ver a quantidade de pessoas com crianças, gente que sabe que a diversidade não é nada de que se deva ''proteger'' os filhos...pelo contrário, o respeito às diferenças é algo que deve ser ensinado, cultivado, celebrado. Por tudo isso, fiquei muito feliz ao ver a Cris, membro do E-Litoral, heterossexual que estava lá com o namorado também hetero, o Dan. Perguntada sobre o que leva um casal hetero a ir curtir a Parada, ela disse que o mundo seria bem melhor se todos respeitassem as diferenças e deixassem o preconceito de lado. Alguém discorda?
Ok, como diria o Chaves, a qualidade das fotos não é algo que se diga ''Oh, minha nossa senhora, que fotos MA-RA! que esse povo do E-Litoral tirou!'' Mas foi o que deu pra fazer com uma câmera que não é minha, e entre carregar material (tão pensando que aquela camiseta escrito Organização vem de graça? tivemos que literalmente suar a camisa ajudando a organizar as coisas), distribuir tatoos temporárias e leques pro povo e, claro, abordar os jovens presentes no evento com o fanzine do E-Jovem,e divulgar o grupo, não existe muito tempo pra ficar procurando angulos e ajustando a luz. E, afinal, o que vale é a intenção, como já diziam nossas avozinhas, e a gente fingia que acreditava.
Aqui em cima, banner da AVE, associação responsável pela organização da Parada todos os anos.
Os leques fizeram a diferença no sol de rachar de domingo. Foi o item mais requisitado do nosso estoque (como estávamos ajudando na organização, também distribuímos essas tatoo MA-RA que vcs vêem no braço do moço aí, com a inscrição Diversidade: o Brasil Fica Mais Bonito Assim, e bandeirinhas da Parada.) Além de ajudar a aliviar o calor, o acessório trazia uma importante mensagem: lembrava a importância do uso da camisinha para todo mundo que se ama e cuida do próprio corpo e da própria saúde.
Aí em cima o Victor, do E-Litoral, posa ao lado de banner do CECON Joana D'arc, ONG do Guarujá na qual ele também atua.
Moradores da região se reúnem em frente a prédio para assistir a passagem dos carros alegóricos da Parada. Fico ao mesmo tempo contente e triste quando vejo isso. Explico: contente pois sei que, para muitas pessoas, a Parada é praticamente a única oportunidade de se darem conta do número de pessoas gays, lésbicas, bi, travestis e transexuais que existem na sociedade...de lembrar que pessoas LGBT não são uma minoria minúscula e excêntrica que se ''desviou'' do caminho ''normal'' da sociedade. É uma oportunidade de ver casais do mesmo sexo expressando carinho e afeto, e se desligar do preconceito que reduz a homossexualidade a sexo. É uma oportunidade de ver que, com mais de 5000 PESSOAS nas ruas, a Parada foi um evento pacífico, sem nenhuma briga ou tumulto, e se desligar do preconceito de que gays e travestis são barraqueir@s por natureza.
Por outro lado, a cada vez que via o povo a nos ver passar, me lembrava do comentário que ouvi da moça do McDonalds com um colega enquanto esperava o povo do E-Litoral chegar: ''Hoje vou rir muito nessa Parada.'' Deu vontade de virar e dizer ''Você acha que somos palhaços?!'' Quantos será que estavam ali para ver a festa, e quantos estavam para rir dos participantes, como se a exuberância, a alegria, fossem motivos de ridículo?
Por tudo isso, fiquei muito feliz ao ver a quantidade de pessoas com crianças, gente que sabe que a diversidade não é nada de que se deva ''proteger'' os filhos...pelo contrário, o respeito às diferenças é algo que deve ser ensinado, cultivado, celebrado. Por tudo isso, fiquei muito feliz ao ver a Cris, membro do E-Litoral, heterossexual que estava lá com o namorado também hetero, o Dan. Perguntada sobre o que leva um casal hetero a ir curtir a Parada, ela disse que o mundo seria bem melhor se todos respeitassem as diferenças e deixassem o preconceito de lado. Alguém discorda?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
O E-Litoral na Parada do Orgulho LGBT em São Vicente
O E-Litoral esteve presente na 6ª Parada do Orgulho LGBT da Costa da Mata Atlântica, mais conhecida como Parada Gay de São Vicente. Tiramos fotos e fizemos vídeos do evento, que em breve serão postados por aqui. Dava gosto de ver gente de todas as idades, orientações sexuais, tamanhos e formatos...rrss.
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